quarta-feira, 18 de novembro de 2015

História da tecnologia: Século XX

A explosão das primeiras bombas atômicas, em 1945, foi o marco divisor das duas metades do século XX. Na primeira, não houve alteração nas fontes de energia usadas no século anterior, mas desenvolveu-se a aplicação da eletricidade à indústria.
Os estudos sobre a energia atômica de fissão procedente do urânio e do plutônio, iniciados durante a segunda guerra mundial, desencadearam, a partir da década de 1950, uma acelerada corrida armamentista entre os Estados Unidos e a União Soviética, com repercussões globais sobre o desenvolvimento tecnológico.

As décadas seguintes se caracterizaram pela busca de combustíveis alternativos ao petróleo, com vistas a reduzir a poluição ambiental causada por sua queima e precaver-se contra o fim das reservas; pela fabricação de materiais novos, como a fibra de vidro; pelo progresso das técnicas de refrigeração e outros sistemas de conservação de substâncias; e ainda pelo uso intensivo dos produtos da recém-surgida indústria de computadores, que desencadeou a era da informática.




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História da tecnologia: Revolução Industrial

Embora a história da civilização se confunda com a história das conquistas materiais, a tecnologia em seu sentido atual só passou a apresentar progressos mais constantes e significativos a partir da revolução industrial. Depois da criação da máquina a vapor por James Watt, em 1769, as técnicas que dependiam da energia evoluíram rapidamente e trouxeram benefícios imediatos para a indústria têxtil e o setor de transportes, com o surgimento das ferrovias.
Em seguida, teve especial importância a invenção de geradores e de motores elétricos, aplicados de imediato à geração de calor e à iluminação. Os estudos sobre motores conduziram ao descobrimento da máquina de combustão interna, que inaugurou a era dos combustíveis derivados do petróleo.
Na metalurgia, com a invenção dos fornos de fundição Bessemer e Siemens-Martin, realizaram-se importantes conquistas na indústria do ferro e do aço.
As inovações na química, com a identificação dos compostos orgânicos, influíram no desenvolvimento da indústria têxtil e da agricultura, paralelamente a uma revolução na medicina, originada pelo reconhecimento da origem bacteriológica de numerosas doenças, e à fabricação de vacinas.

A engenharia civil, com a construção de enormes estruturas de ferro para pontes e edifícios; os transportes, com novos projetos de trens e navios a vapor; e as comunicações, favorecidas pelo surgimento do telefone, do telégrafo e do rádio, representam uma síntese da acelerada evolução tecnológica do século XIX.





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História da tecnologia: Renascimento

         Os conhecimentos acumulados desde as origens de Roma, passando pela Idade Média, se aprimoraram notavelmente a partir do século XV.
Obras notáveis no campo da engenharia hidráulica são os canais construídos por Bertoli de Novaste, em Milão, e as eclusas, inventadas provavelmente por Leonardo da Vinci. Coube igualmente aos italianos o privilégio de aperfeiçoarem técnicas para a produção em grande escala, algumas das quais foram descritas por Vanoccio Biringuccio em De la pirotechnia (1540), importante obra sobre metalurgia.
Importantes nos séculos XV e XVI foram os progressos em metalurgia, especialmente do cobre e da prata, registrados na Hungria e na Alemanha, bem como no domínio da análise dos metais, técnica complexa que envolvia o emprego de fornos especiais, pesos, balanças e fundentes.





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História da tecnologia: Idade Média

        A tecnologia do Oriente Médio e do Extremo Oriente chegou ao Ocidente por meio do mundo bizantino e da Espanha muçulmana. O comércio com os árabes resultou em contatos com a Índia e a China, onde a tecnologia era mais avançada que no Ocidente. Desse modo, os europeus tomaram conhecimento de importantes invenções, tais como a fiação da seda, a fundição do ferro, a pólvora, o papel, diversas modalidades de impressão e as chamadas armações latinas para navios.

O grande feito tecnológico da Idade Média foi o aproveitamento das fontes de energia, particularmente a eólica (com os moinhos de vento) e a hidráulica (com as rodas d’água), mecanismos que familiarizaram o homem com técnicas que iriam contribuir para a transformação da Europa nos séculos XVIII e XIX. O aproveitamento dessas fontes energéticas deu início ao processo de libertação do homem do trabalho físico. Outra notável inovação tecnológica da Idade Média foi a invenção e o aperfeiçoamento do relógio mecânico.






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terça-feira, 17 de novembro de 2015

História da tecnologia: Grécia e Roma Antiga

         Na antiguidade, a transmissão do conhecimento era feita de um artesão para outro através das rotas comerciais. Foi assim que as grandes inovações das duas principais civilizações, Egito e Mesopotâmia, chegaram ao leste europeu e se cristalizaram na florescente cultura grega.
As principais realizações tecnológicas no domínio da engenharia grega foram templos, aquedutos e pequenas embarcações. Os gregos tinham uma tecnologia metalúrgica não muito avançada, praticavam a tecelagem e foram responsáveis por alguns inventos, como a prensa. Contribuíram para o desenvolvimento da engenharia naval militar, da matemática e da mecânica.
A organização política, econômica e social de Roma conduziu a um tipo particular de tecnologia, a ela adequado. Essencialmente utilitário, o povo romano não se preocupou em erigir grandes templos, túmulos monumentais ou muralhas defensivas; ao contrário, usou seus recursos tecnológicos para construir palácios, banhos públicos, anfiteatros, celeiros, pontes, estradas, aquedutos e canais de dragagem.

No plano das edificações, os romanos introduziram o uso do arco, da abóbada e da cúpula. Outros empreendimentos foram os faróis, os portos, o abastecimento domiciliar de água e os sistemas de aquecimento para banhos.







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História da tecnologia: Egito Antigo

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade.
Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida. 
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós.
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento.



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História da tecnologia: Persas



Os persas formaram uma importante civilização na antiguidade oriental, ocupando a região da Pérsia (atualmente Irã, Iraque e Turquia). Este povo dedicou-se às atividades comerciais, fazendo do comércio a principal fonte de desenvolvimento econômico.
A política no estado persa era toda dominada e feita pelo imperador (rei), soberano absoluto que mandava e controlava tudo e todos. O rei era considerado uma espécie de deus na Terra, desta forma, o poder era considerado de direito divino.


Ciro, o grande imperador persa
Ciro, o Grande, foi um dos mais importantes imperadores dos medos e persas. Durante seu reinado (560 a.C - 529 a.C), os persas dominaram e conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. No ano de 539 a.C, conquistou a Babilônia, ampliando o império persa de Helesponto até as fronteiras da atual Índia.
A estabilidade das conquistas de Ciro foi possível mediante uma política de respeito aos costumes das populações conquistadas. Cambises, filho e sucessor de Ciro, deu continuidade ao processo de ampliação dos territórios persas. Em 525 a.C., conquistou o Egito – na Batalha de Peleusa – e anexou os territórios da Líbia. A prematura morte de Cambises, no ano de 522 a.C., deixou o trono persa sem nenhum herdeiro direto.

Religião persa
A religião persa era dualista (existência do bem e mal) e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo. Esta religião foi criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o grande profeta e líder espiritual que criou a religião.


A religião persa, no início, era caracterizada pelo seu caráter eminentemente politeísta. No entanto, entre os séculos VII e VI a.C., o profeta Zoroastro empreendeu uma nova concepção religiosa entre os persas. O pensamento religioso de Zoroastro negava as percepções ritualísticas encontradas nas demais crenças dos povos mesopotâmicos. Ao invés disso, acreditava que o posicionamento religioso do indivíduo consistia na escolha entre o bem e o mal.






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